terça-feira, 23 de junho de 2009

O Tabu do Sexo

Numa das ruas centrais de Porto Alegre, a avenida Borges de Medeiros, nos pilares sob o viaduto há uma frase escrita por algum neurótico: "mãe puta deixa o marido dar banho na filha". Está em quase todos. Foi colocado lá talvez como sentimento de culpa. Como regurgitação daquilo que foi "ingerido" e está fazendo mal.

Estar aqui no Rio Grande do Sul me traz saudades grandiosas de todos os lugares por onde passei. A saudade maior e ùnica na sua intensidade é de meusfilhos. Filhos e filhas. Lembro-me que quando novinha ensinava-lhe os primeiros passos e entre outras atividades, lhe dava banho. Cuidava de todas as partes. Lhe Ensinava a cuidar de seu òrgão sexual: _Olha minha filha, quando tomar banho sozinha tem que passar o dedinho aqui "na dobrinha" para que a sujeira não acumule.

Com o filho também: - tem de puxar esse courinho para tras para que fique completamente limpo.Conheci uma senhora em São Paulo com mais de cinqüênta anos que num "depoimento" a esse que escreve afirmou que conheceu um homem nu, ao vivo, no dia que decidiu trair o marido. Eles, ela e o considerado amante "se permitiram" uma nudez. De ambos. Jamais havia conseguido realizar tal feito nos mais de dez anos de casamento.

Avançou mais. Chegou a um orgasmo. O ùnico de sua vida até aquele momento. Como disse, no caso de seu marido, chegava da roça, quando ainda moravam numa cidadezinha do interior, agarrava-a, levantava a sua saia, reclamava quando a encontrava com calcinha, colocava seu "objeto" para fora, e a possuía a semelhança de um vaso sanitário. Isto é: resolvia o"problema dele".

Beijos na boca ela não lembra bem mas acha que aconteceu um ou dois no tempo de namoro. Nesses três tópicos que se encerram em um, tento falar um pouco sobre a cabeça dos homens. E das mulheres. O tabu do sexo, as neuroses e a vida. Amanhã eu volto.

GERALDO POTIGUAR DO NASCIMENTO.

Esse texto estava publicado numa comunidade no orkut que tinha o título: "Já li as Crônicas do Potiguar". Eram textos pequenos (do tamanho de uma mensagem que é colocada nas comunidades), agora nessa colocação aqui nesse meu blog tive a tentação de reescrevê-los, aliás, escritor vive querendo reescrever os textos dele e dos outros também. Resisti. Como a intenção era só cutucar o vespeiro, pode ficar à vontade para escrever os seus comentários no que fico muito grato.

Um comentário:

  1. Minha

    Minha Carlota Joaquina...

    Minha diva no divã...

    Minha rainha sem realeza...

    Minha santa sem altar...

    Minha advogada sem direito/sem causa...

    Minha, mas pode ser livre sem pestanejar...

    Minha Deusa sem dono...

    Minha fã no afã...

    Minha musa lusa...

    Minha jovem menina...

    Minha mulher que aqui termina,

    Mas fica a marca de estima.

    Poty – 04/10/2009

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