“...e ao toque dos lábios do príncipe, os olhos dela se abriram...”
do livro: Branca de Neve e os Sete Anões.
Foi lá que nossos olhares se tocaram
sete de julho nas escadarias
outras fadas ou bruxas me rodearam
conheci geografias e anatomias
terras firmes, belas e férteis.
O teatro sempre foi a vida
o sono foi pulado
a escola foi a ocupação
o trabalho a mantinha viva.
No segundo tempo demos as mãos
a maçã era de chocolate
e com novo formato.
Conhecemos nossos corpos
cafunés malandros entre as carapinhas
supriram nossas carências.
Alegria, batuque, parati e balangandãs
supriram nossa festa de união
o mungunzá nos nutriu
no chamego me fiz às.
Vivemos felizes
O barco flutuando
Os filhos crescem
Enquanto escrevo
O “para sempre” dela
É no serviço público
Até a aposentadoria.
Geraldo Potiguar do Nascimento
São Paulo, 14.05.08.
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